domingo, 6 de maio de 2012

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

Objetivo: Refletir sobre a ação interativa entre a enfermagem e o ser humano cuidado

Atividade: Individual

Prazo: postar até 14/05 (segunda)

Procedimentos: Fazer um comentário do parágrafo abaixo como uma postagem no próprio blog.O aluno deve Identificar pelo menos seu primeiro nome. O comentário deve ser reflexivo e original. Se copiar trechos da internet mencione a fonte. Se utilizar sites ou livros mencione.

" O cuidar envolve verdadeiramente uma ação interativa. O ato de cuidar na enfermagem estabelece uma relação muito próxima, íntima muitas vezes, de contato físico intenso e permeado por várias sensações e sentimentos.
Essa atuação diretamente sobre o corpo do outro, faz com que os alunos de enfermagem entrem em contato com a intimidade do cliente" (Lima e Brêtas, 2006)

Com base nesse parágrafo, como você, estudante de enfermagem, percebe o corpo do outro?

4 comentários:

  1. JESSICA BRAGA SACRAMENTO
    A enfermagem deve perceber o corpo do outro (usuário) como objeto de grande valor e relevância, tanto para o mesmo quanto ao desenvolvimento do ato de cuidar. Pode-se evidência este ato de cuidar na vivência obtida através dos estágios, a partir de então criamos uma visão que à assistência deve ser holística respeitando a integridade e individualidade dos pacientes. Nesse momento o estagiário nota que o cuidado tem que ser baseado em uma conduta ética enfatizando o “respeito ao natural pudor, privacidade e a intimidade do cliente" (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM; 1993).
    Desde o primeiro contato com a assistência ao cliente quanto estagiário não houve problemas na abordagem, mas pude evidenciar a fragilidade do corpo ao praticar o cuidado de higienização no leito, tinha a percepção que o cliente estaria sofrendo com essa assistência, a cada estágio percebi e reformulei minha percepção quanto a essa prática, então ampliei meus conhecimentos, observei e investiguei que essa prática está isenta de alterações quando realizada corretamente. A vivência hospitalar permitiu um aperfeiçoamento na forma de interagir com o paciente, proporcionando uma abordagem sistematizada valorizando o aprimoramento das funções físicas e psicológicas do paciente para promover uma melhor qualidade de vida aos usuários.
    Referência: Conselho Federal de Enfermagem (RJ). Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio de Janeiro (RJ); 1993.

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  2. O primeiro momento em que um estudante de enfermagem depare-se com o corpo do outro (cliente) acontece uma relação de transição de tudo que vínhamos construindo durante a vida, então passa-se a notar que o corpo não é apenas um conjunto de órgãos e funções fisiológicas e patológicas, mas sim um conjunto de fatores que o integra como: sofrimento; agressividade; superação; gratidão; medo; solidão; contentamento; afeto entre outros sentimentos que surgem na relação estagiário-cliente. É como uma das preceptoras citou em nossa experiência no HGE “que os pacientes sentem-se mais acolhidos e revigoram as forças quando tem a presença dos estagiários que praticam suas ações com muito mais carisma e atenção”.
    Isso nos remete a refletir a necessidade de presta uma atenção holística com objetivo de garantir uma assistência que venha suprir as carências físicas e emocionais seja em qualquer forma de receptividade seja em clientes muito gratos e solícitos ou aqueles que nós agride verbalmente, a forma em que prestamos essa assistência deve ser acolhedora para proporcionar uma melhor qualidade de vida, pois a vida hospitalar muitas vezes leva a alterações emocionais, por tal motivação os profissionais de saúde devem estar aptos a atuarem em qualquer situação sem demonstrar pena ou sentimento de indiferença ao quadro do cliente, sempre respeitando a privacidade e opção de escolha dos mesmo.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Aluna: Lorena Santana
    A prática de enfermagem está alicerçada na prestação de cuidados, esse cuidado deve ser realizado baseado em parâmetros teóricos.
    "Ao cuidarmos do outro estamos realizando não somente uma ação técnica, como também sensível, que envolve o contato entre humanos através do toque, do olhar, do ouvir, do olfato, da fala. Ação que envolve a sensibilidade própria dos sentidos e também a liberdade, a subjetividade, a intuição e a comunicação. Cuidar implica, também, em intervir no corpo do outro, no seu espaço íntimo, seja na realização do cuidado direto como no indireto. Assim, seja ele técnico ou expressivo, da esfera psicológica ou espiritual, se expressará no corpo do cliente através dos seus gestos, movimentos, ações e reações. As respostas objetivas ao cuidado prestado devem ser buscadas na expressão do cliente, nas suas opiniões e gestos, através da comunicação não-verbal. Essa afirmação respalda-se nos conceitos já explicitados, reforçados pelo entendimento de cuidar como intervenção direta ou indireta no corpo atravessado pelas pulsões da sensibilidade que dependem das percepções e das representações." (REVISTA BRASILEIRA E ENFERMAGEM – 2006)
    Mas sabe-se que o corpo e a mente andam unidos, por tal motivo a prática de enfermagem deve ser holística, unificando todas as necessidades tanto físicas, como psicológicas, e neste momento de interação estagiário – cliente que surge os entrances, onde há receios e dúvidas, como tocar? Como deve ser a abordagem? Esses questionamentos fazem parte da experiência que vivenciamos quanto estagiários de enfermagem. Neste momento de interação também que percebemos quanto o cuidado humanizado é importante para os pacientes, pois muito deles são carentes de carinho e atenção, e nós como estagiários temos mais tempo pra dedicar aos mesmos. Mas todos esses acontecimentos nos remete a superar todos os medos e receios quanto ao outro (cliente). Assim, nosso olhar para o cuidar passa a ser muito mais humanizado e acolhido quando percebemos através do corpo e dessa interação a necessidade e podemos assim sana-las afim de levar conforto e qualidade de vida.


    Referência: http://www.scielo.br/pdf/reben/v59n3/a14v59n3.pdf

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