quarta-feira, 6 de junho de 2012

ATIVIDADE 3: CONCEITO DE UMA PESQUISA DO TIPO ESTUDO DE CASO E UM TEXTO OBJETIVO CORRELACIONANDO A IMPORTÂNCIA DE REALIZAR UM ESTUDO DE CASO E A FORMAÇÃO ACADÊMICA EM ENFERMAGEM


A clara necessidade pelos estudos de caso surge do desejo de se compreender fenômenos sociais complexos. Ou seja, o estudo de caso permite uma investigação para se preservar as características holísticas e significativas dos eventos da vida real (YIN, 2001). É uma categoria de pesquisa cujo objeto é uma unidade que se analisa profundamente. Pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida, como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa ou uma unidade social. Visa conhecer o individuo a fundo, evidenciando a sua unidade e identidade própria. É uma investigação que se assume como peculiaridade, debruçando-se sobre uma situação específica, procurando descobrir o que há nela de mais essencial e característico (VILABOL,2008).

O objetivo desta prática é conhecer o paciente integralmente, estudar as patologias encontradas, adquirindo assim conhecimentos para o cuidar. Nessa perspectiva esse método fornece a nós estudantes de enfermagem subsídios para associar a teoria com a prática, aliada a construção do estudo de caso permitiu que nós visualizássemos a importância do estudo e pesquisa como forma de compreender as patologias como seus respectivos sintomas e tratamento. Dessa forma podemos aprimorar nossos conhecimentos assim como à assistência prestada, com isso o estudo de caso é um ótimo meio para estimular a visão integrada da literatura com o que presenciamos realmente na prática, favorece também uma maior integração enfermeiro/paciente, propiciando uma experiência de extrema relevância para a nossa formação acadêmica, assim nós estudantes de enfermagem devemos realizar esse tipo de estudo constantemente.





REFERÊNCIAS

YIN, Robert K. Estudo de Caso, planejamento e métodos. 2.ed. Sao Paulo: Bookman, 2001.

VILABOL. Disponível em < http://mariaalicehof5.vilabol.uol.com.br/ /> Acesso em 04/06/2012.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Atividade3: Como vocês desenvolveram um estudo de caso, acho bom entendermos o porque disso tudo!


Então, proponho que vocês busquem o conceito de uma pesquisa do tipo estudo de caso, e criem um texto objetivo correlacionando a importância de realizar um estudo de caso e a formação acadêmica de vocês!

a atividade 3 deverá ser postada até dia 07/6, quinta feira

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

LUZIANE BARBOSA BORGES
 
Na teoria marxista o trabalho surge a partir de transformações da matéria pela ação do ser humano num seguimento continuo e dinâmico. Neste sentido que o trabalho dár-se através das necessidades do ser humano, necessidades essas envolvidas a sobrevivência do corpo biológico. Nessa perspectiva o trabalho, ou o processo de trabalho realizado pela enfermagem sofreu diversas mutações e transformações no decorrer do tempo. Desde os primórdios da profissão que houve limitações quanto ao fato de assistência ao paciente, evidenciado na Guerra da Criméia onde Florence institui que mesmo nas condições que tinha fosse subsidiada classificação de risco, isso pode ser observado quando os relatos histórias fazem referencia de que colocava as pessoas em situação mais grave perto das mulheres que se propuseram a prestar o cuidado, nessa mesma linhagem conseguiu oferecer o mínimo de higiene aos feridos de guerra isso em condições precárias de trabalho, mesmo nas condições inadequadas Florence foi criativa e com o que tinha pode diminuir o número de óbitos.

Neste sentido pode-se compreender que a enfermagem como todo tanto no nível técnico como no superior possui cargas história de profissão que presta o cuidado sobre qualquer condição e ainda submissa. Isso está em modificação, porém encontramos enfermeiras que trabalham em condições insalubres, em plantões extensos, excesso de trabalho e pouca remuneração, isso nos remete a entender porque do fato de acontecer deficiência na assistência ao paciente, às vezes a demanda é demais para o quantitativo de profissional ou o hospital não tem o suporte físico para garantir um processo de trabalho sistemático e completo que atender todas as etapas preconizadas pela Sistematização da Assistência de Enfermagem que são: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, assistência e execução e avaliação. Burlar qualquer fase desta é fatal para um bom processo de trabalho, no entanto quando o quantitativo de profissionais é pouco será impossível presta uma ação completa. Infelizmente a saúde pública do Brasil ainda apresenta algumas deficiências, atrelada a outros fatores como falta de interesse dos profissionais de enfermagem, despreparo teórico/prático. Esses fatores entre outros condicionam a precarização da assistência perante o paciente.
  
REFERÊNCIA:

MARX, K. O Capital. 14ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994.

COSTA, R. O legado de Florence Nightingale: uma viagem no tempo, vol.18, Florianópolis: Texto contexto – enferm. 2009.    

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM. Acessado em 28 de maio de 2012. <http://www.corenba.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68:sistematizacao-da-assistencia-de-enfermagem&catid=21:ctsae&Itemid=53>

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Jessica Braga Sacramento

A enfermagem traz várias cargas históricas a respeito de assistência iatrogênicas que são causadas por diversos motivos como: falta de qualificação profissional, excesso de pacientes, falta de qualidade na estrutura dos hospitais, falta de remuneração adequada, além de jornada de trabalho extensa. Esses fatores promovem danos à saúde dos pacientes. 

Sabe-se que a enfermagem tem grande importância para manutenção e promoção da saúde, isto porque a enfermagem está alicerçada no ato de cuidar. Tomando por base isso a enfermagem frente à precarização do serviço deve evitar que aconteçam erros relacionados à falta de atenção e cuidados como foi evidenciado em vários episódios na mídia, como uma entrevista mostrada no fantástico sobre a atuação da enfermagem em relação iatrogênicas que teve vários motivos não só transmitido pela mesma. No conteúdo da entrevista foi mostrado que um técnico de enfermagem administrou glicerina endovenosa pensando que fosse solução fisiológica, esses relatos atestam a que ponto chegou à assistência decorrente a diversos fatores supracitados. A enfermagem deve agregar em sua ação os cinco certos para desta forma tentar reduzir os danos causados por uma assistência negligente.

Referências:

Revista de pesquisa: cuidado é fundamental online. Rio de janeiro:UNIRIO. 2011.
<http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/index> Acessado em 27 de maio de 2012.

Entrevista completa do fantástico sobre a crise na enfermagem http://www.youtube.com/watch?v=JSP8NMqqxUk

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


 Erica 

A falta de suportes nos hospitais públicos é um fator preponderante para que se instaure a situação precária da profissão enfermagem perante aos pacientes evidenciados pelas enfermarias cheias, onde a enfermagem quanto profissão não consegue da conta da demanda de serviço, isso associado às péssimas condições de trabalho como: salário inadequado ao tipo de serviço, materiais insuficientes e as duplas jornadas de trabalho.

Todos esses fatores supracitados evidenciam que a enfermagem está enfrentando uma fase importante, e a profissão só irá ter respaldo quando todos da profissão lutarem para garantir uma melhor qualidade ao trabalho, que haja profissional suficiente para demanda e melhorar a assistência realizando-a com muito mais excelência.A falta de suportes nos hospitais públicos é um fator preponderante para que se instaure a situação precária da profissão enfermagem perante aos pacientes evidenciados pelas enfermarias cheias, onde a enfermagem quanto profissão não consegue da conta da demanda de serviço, isso associado às péssimas condições de trabalho como: salário inadequado ao tipo de serviço, materiais insuficientes e as duplas jornadas de trabalho.

Referência:

SILVA, Sóstenes Ericson Vicente da; TERENCIO, Ticiano Correia Bezerra; SOUZA, Diego de Oliveira. A atuação profisional da enermagem face ao processo de precarização do trabalho. Alagoas: Universidade Federal de Alagoas, 2010.

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Adailton Santos

A precarização do serviço muitas vezes se deve a insegurança e instabilidade trabalhista, aliada também, a longas jornadas de trabalho, múltiplos empregos e baixos salários caracterizando uma situação de déficit ou ausência de direitos de proteção social. A enfermagem como classe vulnerável, exige de seus trabalhadores total atenção e dedicação, mas ao mesmo tempo sofre a influência negativa da precarização do trabalho o que proporciona um ambiente estressante e incerto, sendo isso vivenciado principalmente no SUS. O processo de precarização e degradação que vem marcando o ambiente dos hospitais públicos brasileiros atinge profundamente não só os profissionais de saúde, mas principalmente os usuários desse sistema (COSTA et al, 2005 apud SILVA, 2011).

Isso é evidenciado pela super lotação dos hospitais gerando longas filas e má qualidade no atendimento, o que traz um grande transtorno para os usuários e um sentimento de impotência para os trabalhadores da saúde. Diante dessa situação a enfermagem deve continuar se qualificando e buscar valorizar-se o máximo possível, já que muitos empregadores oferecem salários vergonhosos, e o pior é que muitos enfermeiros se sujeitam a trabalhar nessas condições, e com o passar do tempo ficam insatisfeitos, o que acaba repercutindo em um ruim atendimento ao usuário, culminando na precarização. Dessa forma, eu penso que a classe da enfermagem deve prestar um atendimento humanizado, respaldar a sua conduta na SAE, e se unir para poder pressionar os gestores por melhores condições trabalhistas.

Referências:

FARIA, Helaynne Ximenes; ARAUJO, Maristela Dalbello. Precarização do trabalho e processo produtivo do cuidado. Rev. Mediações. Londrina PR, Vol.16, n.1, p. 142-156, Jan/Jun 2011. ISSN 2176-6665. Disponível em: www.uel.br/revistas/uel/index.php. Acessado 23 de maio de 2012.

SANNA, Maria Cristina. Os processos de trabalho em Enfermagem. Rev. Brasileira de Enfermagem. Brasília, Vol.60, n.2, mar/abr 2007. ISSN 0034-7167. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php. Acessado 24 de maio de 2012.

SILVA, Nair Monteiro da Silva; MUNIZ, Helder Pordeus. Vivências de trabalhadores em contexto de precarização: um estudo de caso em serviço de emergência de hospital universitário. Rev. Estudos e pesquisas em Psicologia. Rio de Janeiro, Vol.11, n.3, p. 821-840, 2011. ISSN 1808-4281. Disponível em: www.revispsi.uerj.br. Acessado 23 de maio de 2012.


domingo, 27 de maio de 2012

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Adilon

Muito se fala de precarização do trabalho da enfermagem, existem muitos artigos científicos relacionados ao tema, mais de quem é a culpa? Isso é uma das perguntas mais cogitada no curso de enfermagem e por profissionais de saúde, o MEC vem aprovando a abertura de cursos de graduação indiscriminadamente aumenta a cada dia o numero de faculdade que oferecem graduação em enfermagem e cursos técnicos, muitas vezes essas instituições não tem se quer condições para o ensino do mesmo.

A falta de piso salarial é um grande dilema, pois o Projeto de Lei 4.924/2009, que prever Piso Salarial de R$ 4.650,00 para o enfermeiro e R$ 3.255,00 para auxiliares e técnicos, foi arquivado devido ao fim da legislatura dos deputados. Essa não regulamentação da jornada de trabalho e a dupla jornada de trabalho são um dos problemas mais frequentes encontrados na enfermagem, levando os profissionais a acomodasse diante tão descaso, ser um bom profissional não é o suficiente, é preciso a união da classe, visando assim melhorias para nossa categoria.

<http://www.coren-ba.com.br> Acessado em 27/05/2012

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

Alisson


A Precarização do trabalho em enfermagem revela uma fragilidade dentro de o ambiente hospitalar, o que promove aos enfermeiros uma dificuldade para o exercício profissional, as falta de infraestrutura e a faltas de condições adequadas para atendimento, vem evidenciando o grande descaso da saúde no país observa-se ainda a não a baixa remuneração ofertada ao profissional de saúde e a falta de capacitação dos profissionais em exercício, são os principais motivo pelo qual o trabalhador não é valorizado de forma adequada.

O Ministério da Saúde defende; Que o profissional esteja capacitado a planejar, organizar, desenvolver e avaliar ações que respondam as necessidades da comunidade, articulando os diversos setores envolvidos na promoção da saúde. Nos dias atuais, isso acaba se tornando uma maratona, faltam recursos materiais, falta liderança, falta fiscalização, somente quando os governantes se atentarem mais para a saúde em nosso país e desenvolver um planejamento adequado é que conseguiremos reverter esse quadro em que a saúde esta sendo submetida, cabe a nos graduando de enfermagem fazer o diferente e nos valorizar, e quem sabe assim, podermos mudar essa situação tão precária em que o profissional encontra atualmente diante da oferta de trabalho.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Saúde da Família. Manual da Enfermagem. Brasília, 2000.

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Laysa

A precarização do trabalho é um fenômeno que acomete a maioria dos trabalhadores pela desregulamentação e a perda dos direitos trabalhistas e sociais, o que certamente, causa sofrimento e aumenta a vulnerabilidade a doenças ocupacionais. (MANTOVANI, Maria de Fátima; Et al). Sabemos que a enfermagem tem como essência cuidar do ser humano, praticando atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde, sempre de maneira holística. Mas para que seja desenvolvido um trabalho de qualidade, são necessários profissionais competentes e recursos suficientes para desenrolar dos procedimentos. Paralelo a essa questão, é notório o aumento da jornada de trabalho, devido à grande demanda e poucos profissionais. Isso trás como consequência riscos para a saúde tanto do paciente, quanto do profissional de enfermagem. O paciente não terá um atendimento de qualidade, pois a atenção do enfermeiro estará dividida para a super demanda. Sendo assim, algum de seus problemas poderá passar despercebido. Já o enfermeiro, se sobrecarrega com o aumento do trabalho, passam noites sem dormir, muitas vezes, não encontram EPI’s para sua própria segurança e do paciente. Com esse acúmulo de serviços, acabam deixando a desejar a qualidade destes, pondo em risco à saúde de ambos.

Em certos locais, o baixo salário dos enfermeiros, também trás como consequência a falta de uma assistência de qualidade. Tentam conciliar o máximo de empregos para ter uma vida estável financeiramente e acabam se desgastando, ficando mais estressados, desmotivados para o lazer e até adoecendo. Seria necessário, uma melhoria nos salários desses profissionais, melhores verbas para a aquisição de materiais para a realização dos serviços, a contratação de mais profissionais para diminuir a sobrecarga de trabalho e que estes fossem responsáveis e cientes de que estão lidando com vidas, para assim diminuir tanta precariedade nos serviços.

REFERÊNCIAS

Azambuja, Eliana Pinho; KERBER, Nalú P.da Costa; KIRCHHOF, Ana Lúcia. A saúde do trabalhador na concepção de acadêmicos de enfermagem. São Paulo: Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2007.

FARIAS, Helaynne Ximenes; ARAÚJO, Maristela Dalbello. Precarização do trabalho e processo produtivo do cuidado. Espírito Santo, 2011.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Bruno

A enfermagem vem sofrendo uma desvalorização do trabalho prestado, onde se encontra muitos hospitais e posto de atendimento em estados precários e com poucos recursos, dificultando assim a assistência prestada pelo profissional de enfermagem, ainda observo grandes desafios dentro desta profissão, tais como a redução gradativa da remuneração, o que obriga a uma sobrecarga de trabalho, onde profissionais precisam trabalho em dois ou três empregos, para ter um salário digno, essa sobre carga de trabalho é a principal causa dos erros de enfermagem, tornando assim uma profissão desgastante e o trabalho cada vez mais precário, diante ao baixo desempenho dos profissionais.

Hoje existem apenas duas opções (aceitar as condições contratuais precárias ou o desemprego), a meu ver, o aumento descontrolado de faculdades com o curso de enfermagem, onde na maioria das vezes não oferece a infraestrutura necessária para a formação de um profissional de qualidade, esta associado diretamente a esse processo de precarização do trabalho. Falta de fiscalização, falta de conduta ética, falta de valorização profissional (submissão a salários medíocres). Cabe aos nossos gestores e aos órgãos fiscalizadores estabelecer diretrizes e critérios, que nos assegurem diante tais absurdos, vivenciados por nos estudantes de enfermagem e mais ainda por profissionais que vivenciam esse dilema diariamente.


Ministério da Saúde. Programa Nacional de Desprecarização do Trabalho no SUS: Desprecariza-SUS. Perguntas e respostas: comitê nacional interinstitucional de desprecarização do trabalho no SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Joelson 

Diante a precariedade do serviço da saúde em nosso país vem obrigando os profissionais de saúdes a ser o protagonista de problemas relacionado à Bioética, isso devido ao descaso da saúde no Brasil. O serviço de saúde se torna complexo, que se revela na fragmentação dos processos de trabalho, na precária interação de equipes, além de contratações ilegais que colocam o enfermeiro numa situação delicada, uma vez que algumas não garantem benefícios assistenciais e demais direitos trabalhistas.

O que precisa ser feito é a união dos profissionais e a auto-valorização dos mesmos, evitando desigualdade e descasos como estes enfrentados no cotidiano do enfermeiro, uma fiscalização mais rigorosa e a aprovação da lei que estabeleça os direitos trabalhistas, como piso salarial e carga horária, a ausência destas garantias são evidenciada na fragilização da qualidade de comprometimento e nos serviços prestados. Essas condições implicam diretamente na forma de atendimento prestado ao usuário, devido ao grande número de trabalhadores que exercem a assistência de enfermagem em condições completamente precarizadas.  

Referências: 

<http://www.scielo.br/pdf/es/v25n89/22614> Acessado em 21/05/2012

<http://www.scielo.br/pdf/tce/v14n1/a02v14n1.pdf> Acessado em 21/05/2012

domingo, 20 de maio de 2012

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Objetivo: Refletir sobre a atuação da enfermagem diante do processo de precarização do trabalho
Atividade: Individual
Prazo: postar até 28/05
Procedimentos: Buscar artigos ou livros que abordem essa temática, ler e formular uma ideia sobre o assunto e postar no blog. Nao esqueçam de se identificar.

OBS -  ler sobre a precarização do trabalho de enfermagem e escrever 1 ou 2 parágrafos sobre isso!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

LAYSA

Na enfermagem, tanto o profissional formado quanto nós estudantes do curso temos um contato muito próximo e íntimo com o paciente, pois o cuidar atua diretamente com o corpo do cliente. Esse cuidado com o corpo deve vir acoplado ao cuidado com a mente e a emoção.

É necessário utilizar bastante o diálogo com o paciente para todos os procedimentos a serem realizados, pois mesmo com suas limitações, é um ser humano que precisa de respeito. Essa cautela e respeito se deve também àqueles pacientes que não estão lúcidos para responder por si só o que pode e o que não pode ser realizado em seu corpo. É importante ter cuidado com as expressões faciais, os gestos e movimentos a serem realizados pelo profissional ou estudante de enfermagem na hora da realização desses procedimentos, pois uma boa anamnese e assistência prestada também depende disso.

Está hospitalizado, já não é uma situação agradável e saber que ficará, muitas vezes, restrito a um leito, dependendo de outra pessoa para realizar coisas simples do dia-a-dia como fazer a higiene pessoal já se torna constrangedor.

Nós como estudantes de enfermagem, assim como qualquer outro profissional de saúde, devemos ter um olhar humanizado para qualquer paciente, independente do motivo de hospitalização. Por mais que seu o corpo seja um objeto de estudo para os estudantes de enfermagem, não podemos enxergá-lo apenas como um instrumento de trabalho, pois ninguém veio ao mundo para ser tratado como objeto. É necessário entender a dor e emoção do paciente e de seus familiares e cuidar de seu corpo com respeito, atenção e carinho, pois de certa forma, o paciente/familiares depositam toda sua confiança em entregar seu corpo para um estudante de enfermagem, que está em processo de aprendizagem.

Há procedimentos realizados que chegam ao mais profundo da intimidade do paciente e nesse momento, chega a ser involuntário a desvinculação de outros olhares que não seja apenas para cuidar de um ser humano necessitado.

Sendo assim, eu como estudante de enfermagem, tentarei ao máximo, enxergar as necessidades do paciente a ser cuidado e suas emoções, compreendendo que assim como ele, poderia ser um familiar meu, ao qual eu gostaria muito que fosse tratado o mais humanizado possível.

Referências:

LIMA, Renata Campos de; BRÊTAS, José Roberto da Silva. A corporalidade do cliente segundo representações de estudantes de enfermagem. Brasília: Rev. Brasileira de Enfermagem, 2006.

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672006000600002&script=sci_arttext>  Acessado em: 14 de maio de 2012.

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

A enfermagem esta diretamente relacionada a palavra cuidado, de forma que estabeleci uma relação direta com o cuidador/cliente, o corpo do paciente não deve ser tratado como objeto ou com descaso, mais sim com um olhar holístico, que visa, a busca da reabilitação deste paciente. 

O que se observa no âmbito hospitalar, é que muitos profissionais por conta da sua rotina, perdem a interação entre profissional/cliente, o que dificulta e promove um distanciamento cada vez maior, não apenas com o cliente mais também com seus familiares. Esta barreira estabelecida por alguns profissionais evidencia as dificuldades estabelecidas no decorrer do tratamento. 

O corpo humano não deve ser tratado com descaso. A privacidade é um direito individual que contempla situações relacionadas à proteção da intimidade dos sujeitos, respeito à dignidade, limitação de acesso ao corpo, aos objetos íntimos, aos relacionamentos familiares e sociais e a enfermagem tem como desafio a reflexão ética sobre a responsabilidade e compromisso de suas ações, nesse âmbito.

O papel do enfermeiro é ajudar o paciente em todos os momentos, dando apoio emocional, atenção, respeitando seus sentimentos e limitações. O profissional deve estar preparado para prestar um atendimento de qualidade aos clientes, como também estar atento para os questionamentos e queixas da família, fortalecendo o vínculo oriundo desta situação. Esta assistência prestada deve estar de acordo com a Lei do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem estabelecida na resolução do COFEN – 240/2000 de 2005.


ALISSON

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

A relação do cuidado com a enfermagem procura conhecer o paciente como um todo desenvolvendo uma grande relação com o ser humano cuidado e com seus familiares, desta forma evidencia uma relação de mútua ajuda e comunicação com o paciente/cliente, pautada pelo afeto e respeito ético moral.

A humanização do ser humano pode expressar-se no processo de cuidar e ser cuidado, que se fundamenta na interação a partir da comunicação envolvendo respeito, responsabilidade e toda a complexidade de determinantes no seu desenvolvimento e realização.
 
O cuidador não viabiliza apenas o cuidado com o corpo, mais também o cuidado com o emocional e as interações psicológicas do ser cuidado, é uma interação constante das subjetividades estabelecidas na relação enfermeiro-usuário. Por outro lado, observa-se que os profissionais de enfermagem na sua rotina hospitalar vêm se distanciando cada vez mais das interações com o cliente, o que em algumas bibliografias relacionadas ao processo de humanização, reforçam a importância do envolver-se como modo de expressar amizade e solidariedade.
 
O desafio para a enfermagem é insistir na prática do cuidado ao ser humano, como atividade fim e primordial e, ainda, um meio de valorização profissional. Assim, a atuação da equipe de humanização no ambiente hospitalar, é preciso que mantenha sua trajetória, pois observa-se que, mediante a capacitação e avaliação contínuas de suas ações, desencadeado, um processo de conscientização dos trabalhadores para essa nova forma de vivenciar o ambiente trabalho, na qual cada profissional deva conseguir ofertar envolvimento, compaixão e amor ao cliente.

<http://www.jornalpequeno.com.br/2005/7/11/Pagina17559.htm > Acessado em 13/05/2012


ADILON

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

O corpo do outro que muitas vezes fica demasiadamente exposto, vulnerável, a mercê dos profissionais de saúde, jamais pode ser tratado como um objeto. Será que estudantes e profissionais de enfermagem realmente se dedicam a cuidar de todos independente da situação?

Em muitas circunstâncias o paciente está inconsciente ficando totalmente passivo, assim não sabe o que se passa com ele e nem pode expressar seus sentimentos, desejos e anseios. Devido a isso alguns profissionais, principalmente membros da equipe de enfermagem, que lidam diretamente com o corpo do paciente não demonstram todo o respeito que o outro merece e tem direito. Observa-se que com o paciente lúcido o tratamento e a forma de manusear o corpo dele é mais cautelosa, já quando ele está desacordado o empenho não é o mesmo.

Mas, felizmente nem todos agem assim, e eu como estudante de enfermagem penso que essa relação com o outro que várias vezes é permeada por um contato físico intenso deve ser fundamentada no respeito e na imparcialidade. Acho que o profissional deve se colocar no lugar do outro e pensar, se estivesse naquela situação como gostaria de ser tratado.

Portanto, o corpo do outro não é um objeto de estudo que está disponível para o estudante aprender a realizar a assistência e procedimentos de enfermagem. É necessário sim aprender, mas isso não pode trazer constrangimento ao outro, ou seja, deve-se lidar com o corpo do paciente com a maior seriedade e cuidando da melhor forma possível.


Adailton Santos


Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

Aluna: ERICA

Enfermagem, o ato de cuidar. São vários os dizeres como esse relacionando a enfermagem ao cuidado, e como sabemos é isso mesmo que acontece. A assistência da enfermagem deve ser holística, respeitando todo o espaço de cada paciente, oferecendo uma melhor qualidade de vida, tentando suprir suas carências físicas e emocionais. O enfermeiro, ou estagiário de enfermagem tem um contato muito mais prolongado com o paciente do que os outros membros da equipe, então fica como papel do enfermeiro cuidar, passar conforto aos pacientes. O cuidado de enfermagem deve ser uma prática realizada através do conhecimento teórico, porém deve ser uma atividade totalmente humanizada, deve-se avaliar o outro como seu semelhante, por tal motivo nunca devemos deixar passar despercebido nada que possa promover a piora do mesmo. Para o cuidado zeloso, é preciso compreender aquele que será cuidado.

“O ponto de partida é o entendimento da enfermagem como uma ciência humana, empenhada no cuidar da pessoa sadia ou doente. O ato de cuidar implica no estabelecimento de interação entre sujeitos (quem cuida e quem é cuidado) que participam da realização de ações, as quais denominam cuidados, que é a verdadeira essência da enfermagem (REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM 2006)."

Nesse momento de estagiário que temos a oportunidade de aprender e colocar em pratica todo o conteúdo visto em sala, principalmente o cuidado humanizado pois só é destinado alguns pacientes para cada, o que possibilita um convívio de tempo maior entre estagiário - paciente, é que podemos perceber a carência de muitos, pois se sentem abandonado nos hospitais, e quando sentem nossa presença eles ficam mais felizes, pois, sabe que vamos ter tempo maior pra eles, para ouvir toda a sua história e seus problemas e assim tentar minimiza-los. 

Referência : < http://www.scielo.br/pdf/reben/v59n3/a14v59n3.pdf > acessado em 13 de maio de 2012. 

domingo, 13 de maio de 2012

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

Aluno: Joelson

O cuidado faz parte da vida do ser humano desde os primórdios da humanidade, como resposta ao atendimento às suas necessidades. Para realizar o cuidado, o enfermeiro, como membro integrante da equipe multidisciplinar, utiliza um conjunto de conhecimentos que possibilita a busca de resolutividade.

Quando se fala em cuidar do outro se abrange muitas coisas, desde exame físico, procedimentos, etc., trata-se de uma forma de expressão, de relacionamento com o outro ser. Em minhas vivencia durante os estágios tive limitações, quando a abordagem com o cliente, principalmente porque convivo com uma cultuara diferenciada, tenho superado a cada dia, sabemos que no decorrer dessa trajetória profissional criaremos mecanismo para lidar com tais limitações e superaremos as questões pessoais. Quando prestamos cuidados ao pacientes agregamos valores próprios ao do paciente.

Diante do cuidado do outro pelo enfermeiro, este deve manter uma relação empática com os aspectos físicos, e sobre tudo, o emocional do paciente, de modo a resguardar a dignidade do ser humano. Dessa forma, o cuidar representa para me  estudante de enfermagem uma tarefa instigante e de certa forma um desafio no processo de aprendizagem das práticas de saúde, que se fundamenta na interação a partir da comunicação envolvendo respeito e responsabilidade, e ética. Sendo assim, o ato de cuidar do outro não é só cuidar do corpo, deve pensar e agir holisticamente, cuidando também da mente e da emoção. Estudantes de enfermagem e enfermeiros constantemente invadem a intimidade e a privacidade do paciente ao realizar os cuidados de enfermagem. Conforme Baggio (2006), a relação de empatia é desenvolvida a partir da capacidade de colocar-se no lugar do outro, seja em situações gratificantes ou de frustração. Os seres humanos são únicos e possuem histórias de vida particular a si, por isso, nem sempre será possível perceber do mesmo modo. No entanto, a empatia pode ser compreendida de maneira semelhante, mais próximo, do que o outro possa perceber.

Ainda Baggio (2006) apud Silva & Gimenes (2000), enfatiza que, é preciso perceber o 'outro' como ele se apresenta, nos seus gestos e falas, na sua dor e limitação, pois, por trás de cada situação física de doença, há uma história de vida que pode ser percebida em muitos detalhes. Seguramente, o corpo físico revela muitas informações saudáveis e doentias armazenadas.

Desta forma, deve-se ser coesos e éticos quanto às atividades no ato de cuidar procurando preservar a intimidade e a privacidade do ser em questão. Com isso, vale lembrar sempre das questões ético-legais e morais que permeiam a invasão da privacidade, apontando as responsabilidades dos profissionais de enfermagem.

Referências:

<www.portaleducacao.com.br/.../resgate-historico-enfermagem-e-a-art.> Acessado em 13/05/2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

BRUNO

O procedimento de hospitalização causa vários transtornos para o paciente e seu familiar, então, o enfermeiro precisa utilizar estratégias objetivando a interação com o cliente-familiar por meio de atitudes de sensibilidade, consentimento e empatia. O estudante de enfermagem se envolve com o cliente e seus familiares, por consequência da atuação diária sobre o corpo do outro, adentrando assim na intimidade e no cotidiano desses clientes. 

Essa relação pode ser gratificante para ambos, pois, é nessa comunicação que observamos a necessidade da relação entre profissional de saúde/cliente, em sua grande maioria é durante essa interação que se observa a diversidade de cada paciente, qualidade de vida, divergências de classes sociais e as altercações de personalidades do ser humano. 

A inter-relação do profissional de enfermagem é o ato de cuidar, é necessário que seja eficiente e prestado de forma humanizada. Ao se estabelecer o cuidado, este deve ser sistematizado e holístico, a fim de promover a qualidade da assistência e o cuidado emocional (ORIÁ, 2004).

Quando ocorre dificuldade de relacionamento, seja por conta de uma forte afetividade ou pelo não envolvimento, pode dificultar a interação enfermeiro/cliente e limitando assim suas ações, desta forma será necessário programar um ajuste que equilibre a situação e o comportamento desta relação, sendo que, em muitos casos a relação entre o enfermeiro e os familiares do cliente acamado encontrasse fragmentada. A preocupação com os aspectos administrativos do cuidado consome parte significativa das horas de trabalho do enfermeiro, favorecendo o distanciando de suas metas. Consequentemente, o cuidado ao paciente delegado a outros profissionais deixa de utilizar a família como parceira nesta assistência (LINO, 2004). 


Referências Bibliográficas:


 Oriá MOB. A comunicação como instrumento do enfermeiro para o cuidado emocional com o cliente hospitalizado. Rev. Eletrônica Enfermagem, 2004.

Lino MM. Qualidade de vida e satisfação profissional de enfermeiras de uma Unidade de Terapia Intensiva. São Paulo, 2004.

domingo, 6 de maio de 2012

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo

Objetivo: Refletir sobre a ação interativa entre a enfermagem e o ser humano cuidado

Atividade: Individual

Prazo: postar até 14/05 (segunda)

Procedimentos: Fazer um comentário do parágrafo abaixo como uma postagem no próprio blog.O aluno deve Identificar pelo menos seu primeiro nome. O comentário deve ser reflexivo e original. Se copiar trechos da internet mencione a fonte. Se utilizar sites ou livros mencione.

" O cuidar envolve verdadeiramente uma ação interativa. O ato de cuidar na enfermagem estabelece uma relação muito próxima, íntima muitas vezes, de contato físico intenso e permeado por várias sensações e sentimentos.
Essa atuação diretamente sobre o corpo do outro, faz com que os alunos de enfermagem entrem em contato com a intimidade do cliente" (Lima e Brêtas, 2006)

Com base nesse parágrafo, como você, estudante de enfermagem, percebe o corpo do outro?

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Por qual motivo um paciente com gota não deve ingerir bebida alcoólica?

O Sr. HDF, 58 anos, sexo masculino, negro, caminhoneiro, procedente, procurou o ambulatório do Pronto Socorro queixando-se de forte dor no hálux direito.
O paciente chegou ao ambulatório calçando um chinelo no pé direito porque não conseguia colocar o sapato. O paciente relata que o problema se iniciou há três dias. No primeiro dia tomou Tylenol que não fez nenhum efeito. Passou então a tomar um comprimido de Melhoral de 6 em 6 horas. A dor aliviou um pouco, mas notou que o pé também estava ficando inchado e quente.
Continuou tomando Melhoral 3x/dia.Procurou atendimento porque acordara de madrugada com muita dor e que até o toque das cobertas o incomodava demais. Sentia muita dor no dedo e o pé estava muito inchado, vermelho, o que o impedia de calçar o sapato.
O paciente relata também que sente dores nas articulações desde os 40 anos de idade e que nunca procurou atendimento achando que deveria ser um reumatismo e que se tratava tomando Aspirina, Melhoral, chás que alguém recomendava. Mas que desta vez a coisa ficou feia. O paciente relata que bebe “socialmente (gosta de cerveja). Tem um histórico de hipertensão e que toma um diurético (clorotiazida) e um anti-hipertensivo (Enalapril).
Ao exame físico o paciente apresentava temperatura axilar de 37º C; frequência cardíaca de 98 bpm e pressão arterial de 155 x 100 mmHg; altura 1,70m; peso 89kg. Além do edema observado no hálux direito o paciente também apresentava discreto edema nas demais articulações metatarsofalengeanas e nas articulações dos dedos da mão.
Dados laboratoriais: Hemograma completo normal; Cálcio 9,2mg/dl; Fosfato 4,3 mg/dL; Prova de função hepática e renal normais; Urinálise normal; Fator reumatóide normal; Ácido úrico 10,4mg/dL
TRATAMENTO:
Foi medicado com Arcoxia 120mg (um comprimido uma vez ao dia) e Colchicine 0,5mg (uma cápsula três vezes ao dia) e recomendou que o paciente retornasse assim que melhorasse.
Após 15 dias o paciente retorna assintomático e recebe orientações comportamentais e dietéticas. 
 
Relação do paciente com Gota e o Álcool:
 

Para o paciente com hiperuricemia ou gota, não deve ser associado ao consumo de bebidas alcoólicas, sua ingesta aumenta a uricemia por incrementar a degradação do ATP em adenosina monofosfato (AMP) (PUIG, 1984), que é rapidamente convertido em ácido úrico. Por outro lado, a desidratação e a acidose metabólica, relacionadas com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, reduzem a excreção renal de ácido úrico, contribuindo para a hiperuricemia (LIEBER, 1962).
Encontrou-se a associação positiva entre o consumo de álcool e gota, independente da dieta e de outras causas de hiperuricemia, como idade, IMC, hipertensão arterial, uso de diuréticos e insuficiência renal crônica. Quanto aos diferentes tipos de bebidas alcoólicas, o consumo de cerveja tem associação positiva mais forte com o risco de gota, pois o consumo de destilados também foi significativamente associado com gota (PINHEIRO, 1996). Fazer uso de bebidas alcoólicas durante ou logo após um episódio agudo pode prolongá-lo ou reduzir o intervalo de recidiva. Após o controle adequado de uma crise aguda, a ingestão de uma quantidade moderada (por exemplo, uma taça de vinho ao dia) pode ser permitida. O uso de cerveja, principalmente em grandes quantidades, deve ser formalmente evitado.

Referências Bibliográficas

  • Lieber CS, Jones DP, Losowsky MS, Davidson CS: Interrelation of uric acid and ethanol metabolism in man. J Clin Invest, 1962.
  • Pinheiro GRC, Andrade CAF, Conceição LHR, Bomfim MG, Klumb EM, Levy RA: Avaliação do grau de conhecimento sobre a doença e terapêutica nos pacientes com artrite gotosa. Rev. Bras. Reumatol 36: 196, 1996.
  • Puig JG, Fox IH: Ethanol-induced activation of adenine nucleotide turnover. Evidence for a role of acetate. J Clin Invest, 1984.




sexta-feira, 30 de março de 2012

Artigos acadêmicos relacionados a EM


DEPRESSÃO NA ESCLEROSE MULTIPLA FORMA REMITENTE-RECORRENTE



ESCLEROSE MÚLTIPLA ESTUDO DESCRITIVO DE SUAS FORMAS CLÍNICAS EM 302 CASOS



QUALIDADE DE VIDA EM PORTADORES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA



FADIGA NA FORMA REMITENTE RECORRENTE DA ESCLEROSE MÚLTIPLA



AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO PSICOSSOCIAL NA ESCLEROSE MÚLTIPLA



TESTE DE DESTREZA MANUAL DA CAIXA E BLOCOS EM INDIVÍDUOS NORMAIS E EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA




AVALIAÇÃO DOS POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS DO TRONCO ENCEFÁLICO NA  ESCLEROSE MÚLTIPLA





domingo, 18 de março de 2012

Atribuições do profissional de enfermagem


Cuidados de enfermagem ao doente com esclerose múltipla:

A avaliação de enfermagem é realizada com consciencialização dos problemas reais e potenciais associados à doença. Procura-se fazer uma avaliação cuidada do estado do doente para assim poder planear conjuntamente com ele e com a família os cuidados a curto/médio e longo prazo. A avaliação deve contemplar os seguintes pontos:


ü      Compreensão da doença pelo doente e família;
ü      Avaliação da mobilidade física do doente através da:


  • Debilidade
  • Fadiga aos movimentos
  • Coordenação dos movimentos
  • Espasticidade

ü      Avaliar o controle vesical e intestinal
ü      Avaliar a acuidade visual

ü      Avaliar as funções sensoriais e cognitivas


Objetivos de enfermagem:


ü      Diminuir a sintomatologia

ü      Melhorar a qualidade de vida

ü      Tornar o doente independente o mais possível, pelo maior período de tempo possível.


O enfermeiro deve assistir o doente de acordo com a fase em que este se encontra:



• Fase aguda


  • Prestação de cuidados de higiene e conforto;
  • Prevenir complicações inerentes à imobilidade;
  • Vigilância das zonas de pressão;
  • Posicionamentos;
  • Vigilância da função respiratória;
  • Mobilizações, evitando a fadiga;
  • Vigilância da eliminação intestinal e vesical;
  • Ambiente calmo;
  • Procurar satisfazer as necessidades fundamentais;

• Fase de convalescença


  • Envolver o doente e a família com vista a este ser reintegrado no seu meio familiar, e social;
  • Melhorar a autoestima;
  • Estimular as automobilizações;
  • Preparar o doente para o levante;
  • Promover exercícios de coordenação motora e aumento da força muscular;
  • Verificar da possibilidade de o doente necessitar de ajudas técnicas, canadianas, cadeira de rodas, etc. Para executar uma marcha correta;
  • Técnicas de transferência;
  • Estimular as AVD;
  • Proteção face aos riscos: de queimaduras, quedas, infecções e alterações do comportamento;
  • Preparar o doente para a vida apesar da cronicidade da doença;

Ensino ao doente/família:

  • Preparar, com eficiência, o doente e a família para os desafios do autocuidado no domicílio;
  • Doente e família têm de conhecer profundamente o processo de doença, e se possível, como prevenir ou minimizar as recidivas;
  • Evitar excesso de esforço;
  • Alertar o doente para a importância de fazer uma boa alimentação;
  • No caso de perda sensorial orientar o doente sobre segurança ambiental;
  • Prestar ensino ao doente sobre os efeitos do calor, especialmente do calor úmido, nos sintomas;
  • Banhos ou duches quentes, banhos turcos e de vapor, ou sauna, todos devem ser evitados;
  • Informar as doentes de que a gravidez exacerba, porém apoiar caso essa decisão seja tomada;
  • Prestar ensino ao doente sobre o emprego eficaz da medicação prescrita;
  • Incentivar à ingestão abundante de líquidos, diariamente;
  • Informar o doente sobre os sintomas de infecção que devem ser comunicados ao profissional de saúde;
  • Incentivar à ingestão de líquidos, em quantidade suficiente, e a uma dieta rica em fibras, a fim de regular o padrão de eliminação em caso de obstipação;
  • A família necessita de apoio continuado para lidar com as alterações cognitivas e comportamentais que podem acompanhar a EM;

sábado, 17 de março de 2012

Opções de tratamento





"Existe tratamento que visa reduzir surtos e assim o acúmulo de incapacidade com o tempo. A definição da melhor terapia depende da forma de manifestação da EM. A indicação é feita pelo neurologista. Quanto antes iniciar o tratamento pode-se:


  Reduzir a inflamação;   
  Reduzir a lesão do axônio;   
  Reduzir a exacerbação clínica;   
  Reduzir a progressão com o tempo.  

Além da medicação para a EM, existem medicamentos que buscam aliviar os sintomas como a dor, dormência, urgência urinaria, fadiga, etc.Cada sintoma deve ser discutido com o neurologista a fim de viabilizar a melhor conduta e orientação. http://abem.org.br/


O que é?


Define-se esclerose múltipla como doença neurológica crônica, inflamatória, não contagiosa, degenerativa e progressiva do sistema nervoso central, que resulta na desmielinização (SMELTZER, 1996)

Na Esclerose Múltipla, a perda de mielina (desmielinização) leva a interferência na transmissão dos impulsos e isto produz os diversos sintomas da doença. Apesar de não existir a cura ate o momento para a Esclerose Múltipla, muito pode ser feito para ajudar as pessoas portadoras de Esclerose Múltipla a serem independentes e a terem uma vida confortável e produtivawww.abem.org.br