segunda-feira, 28 de maio de 2012

Atividade 2: A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

LUZIANE BARBOSA BORGES
 
Na teoria marxista o trabalho surge a partir de transformações da matéria pela ação do ser humano num seguimento continuo e dinâmico. Neste sentido que o trabalho dár-se através das necessidades do ser humano, necessidades essas envolvidas a sobrevivência do corpo biológico. Nessa perspectiva o trabalho, ou o processo de trabalho realizado pela enfermagem sofreu diversas mutações e transformações no decorrer do tempo. Desde os primórdios da profissão que houve limitações quanto ao fato de assistência ao paciente, evidenciado na Guerra da Criméia onde Florence institui que mesmo nas condições que tinha fosse subsidiada classificação de risco, isso pode ser observado quando os relatos histórias fazem referencia de que colocava as pessoas em situação mais grave perto das mulheres que se propuseram a prestar o cuidado, nessa mesma linhagem conseguiu oferecer o mínimo de higiene aos feridos de guerra isso em condições precárias de trabalho, mesmo nas condições inadequadas Florence foi criativa e com o que tinha pode diminuir o número de óbitos.

Neste sentido pode-se compreender que a enfermagem como todo tanto no nível técnico como no superior possui cargas história de profissão que presta o cuidado sobre qualquer condição e ainda submissa. Isso está em modificação, porém encontramos enfermeiras que trabalham em condições insalubres, em plantões extensos, excesso de trabalho e pouca remuneração, isso nos remete a entender porque do fato de acontecer deficiência na assistência ao paciente, às vezes a demanda é demais para o quantitativo de profissional ou o hospital não tem o suporte físico para garantir um processo de trabalho sistemático e completo que atender todas as etapas preconizadas pela Sistematização da Assistência de Enfermagem que são: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, assistência e execução e avaliação. Burlar qualquer fase desta é fatal para um bom processo de trabalho, no entanto quando o quantitativo de profissionais é pouco será impossível presta uma ação completa. Infelizmente a saúde pública do Brasil ainda apresenta algumas deficiências, atrelada a outros fatores como falta de interesse dos profissionais de enfermagem, despreparo teórico/prático. Esses fatores entre outros condicionam a precarização da assistência perante o paciente.
  
REFERÊNCIA:

MARX, K. O Capital. 14ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994.

COSTA, R. O legado de Florence Nightingale: uma viagem no tempo, vol.18, Florianópolis: Texto contexto – enferm. 2009.    

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM. Acessado em 28 de maio de 2012. <http://www.corenba.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68:sistematizacao-da-assistencia-de-enfermagem&catid=21:ctsae&Itemid=53>

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